terça-feira, 24 de março de 2009
O maior milagre do Padre Cícero:
Não acredito que alguém esteja interessado neste blog, mas como não estou muito preocupado com o que as pessoas vão pensar, vou seguindo em frente...
Tive a idéia de fazer esse blog agora, estou em casa, fazendo nada, só "navegando".
Hoje é feriado aqui em Juazeiro, a cidade está comemorando o 165º aniversário do Padre Cícero. Acredito que atualmente exista pouca gente no Brasil que não conheça a história do padre que foi já foi canonizado há muito pelo povo nordestino:
Em 24 de março de 1844 nasceu Cícero Romão Batista, na cidade do Crato, que em 90 anos de vida — faleceu em 20 de julho de 1934 — testemunhou fatos marcantes, transformando a história de um povo. Já como Padre Cícero, foi suspenso das ordens sacerdotais e quase excomungado pela Igreja Católica, ao protagonizar o fenômeno conhecido como “Milagre de Juazeiro”. O certo é que ele foi e continua sendo um personagem que levanta muitas polêmicas não só na Igreja Católica, mas, também, no meio acadêmico brasileiro.
Na cabeça do homem simples do sertão, as acusações de “embusteiro, coronel e fanático” transformaram-se na sua maior defesa. O padre estava sendo vítima da intolerância. Nascia então o “santo nordestino”, cearense, cabeça chata, com a cara do povo, trazendo no currículo a mesma história de vida de milhares de sertanejos, “sem eira nem beira”, que ainda hoje tentam romper as barreiras dos preconceitos sociais, políticos e religiosos.
A imagem do Padre Cícero ainda não subiu aos altares das igrejas, mas ocupa o mesmo espaço dos santos canonizados em todos os recantos do sertão nordestino. Hoje, 75 anos depois de sua morte, a mesma Igreja que o condenou no passado, tenta reabilitá-lo. Três anos depois da entrega do processo, pouca coisa evoluiu. Depois que os documentos chegaram ao Vaticano, uma cortina de silêncio cobriu o assunto.
Enquanto a reabilitação não vem, o nome do Padre Cícero cresce como um dos santos mais populares do Nordeste. A própria Igreja, que tratava os romeiros com indiferença, abriu as portas e o coração para acolher os milhares de devotos daquele que no ano de 2001 foi eleito o cearense do século.
Fontes de pesquisa: Internet e Diário do Nordeste.
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